terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"ESTES DOIS ÚLTIMOS ANOS FIZERAM MINHA FÉ CRESCER", DIZ OBAMA


   O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, recordou, no dia 3 de fevereiro, como a presidência esteve desejosa por orar a Deus para pedir forças diante de todos os desafios.
   “Estes dois anos fizeram a minha fé crescer. O cargo de presidente faz, curiosamente, com que uma pessoa sinta vontade de orar”, disse Obama no tradicional Café da Manhã Nacional de Oração, que reúne anualmente cerca de 3500 convidados. “Abraham Lincoln costumava dizer: ‘Muitas vezes eu caí de joelhos pela esmagadora convicção de que não tinha nenhum outro lugar para ir’”, disse o presidente.
   No ato organizado anualmente pelo Congresso estadunidense, Obama recordou que o seu ingresso na caminhada da fé foi tardio, já que sua mãe tinha “um certo ceticismo quanto à religião organizada” e que somente o levava aos cultos religiosos “na Semana Santa e no Natal… às vezes”.
   No entanto, seu início na dedicação ao serviço público foi num grupo de igrejas protestantes em Chicago, onde trabalhava como voluntário social. Foi uma experiência que o levou ”a conhecer Jesus Cristo por mim mesmo e a aceitá-lo como meu Senhor e Salvador ”.
  Obama inicia cada manhã “com meditações das Escrituras”, recebe regularmente a pastores evangélicos amigos no Salão Oval para “orar pelo país”, e quando se encontra nas férias em Camp David, agradece a sensação de “descanso e comunhão” que encontra em sua capela. Segundo o presidente, essa “força sustentadora” gerou uma convicção de que sua fé não enfraquecerá quando sua esposa, Michelle, e ele escutarem pessoas “questionando nossa fé de vez em quando”.
   O presidente não mencionou os rumores que afirmam que ele é, na realidade, muçulmano – conforme acredita um em cada cinco estadunidenses, segundo enquete publicada no mês de agosto do ano passado. No entanto, destacou que as dúvidas dos outros sobre a sua fé o fazem lembrar “que o que importa não é o que os outros dizem, mas se estamos sendo fiéis à nossa consciência e também a Deus”.
   Quando lhe perguntam por que fala com Deus, ele respondeu dizendo que muitas vezes as suas petições são de caráter geral, como pedir a Deus que lhe dê forças “para enfrentar as desafios do cargo”. “Outras vezes são mais específicos: Deus, dá-me paciência enquanto Malia vai ao seu primeiro baile, onde haverá meninos. Deus, faça com que essa saia fique mais comprida ainda enquanto ela permanecer no baile”, brincou o presidente a respeito de sua filha.
   Mas a maioria das suas orações, disse mudando o tom de voz, se dirigem a um tema recorrente: “Peço a Deus pela minha capacidade de ajudar aos que estão sofrendo”. “Temos visto muito sofrimento nestes últimos dois anos. E não há dia sequer sem receber uma carta ou sem conhecer a alguém que não tenha trabalho, que perdeu sua casa ou que precisa de seguro de saúde”, afirmou.
   Outro dos seus pedidos mais frequentes é por “humildade”, uma qualidade que acredita ser necessária para enfrentar “a discussão sobre o papel do Governo”, que estimula o Congresso e que o faz lembrar de que “ninguém tem todas as respostas”.
   Nesse sentido, sua esposa Michelle o tem ajudado a manter “os pés no chão”, lembrando-o “de não ter feito as tarefas ou por ficar assistindo a três partidas seguidas de futebol num domingo”. Ele ressaltou que há ocasiões em que não quer ir a alguma paróquia em Washington para que toda equipe de segurança fique em volta dele e incomode aos fiéis presentes. A Casa Branca confirma que assiste a um culto evangélico quando passa os fins de semana na sua casa de descanso presidencial em Camp David.

Fonte: Portal DT | Gospel Prime

MARTA SUPLICY DESARQUIVA LEI DO PLC-122 QUE COMBATE A HOMOFOBIA

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   De forma apressada a senadora já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto.
   O primeiro ato da Senadora Marta Suplicy no Senado foi conseguir as 27 assinaturas necessárias para desengavetar o PLC 122, projeto de lei que quando aprovado tornará crime opiniões e atos “homofóbicos” e discriminatórios contra homossexuais no Brasil. O PLC 122 foi arquivado no dia 02 de janeiro pelo regimento do Senado, que obriga o arquivamento de todo projeto de lei que já tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.
   O PLC 122 encontra forte resistência dos setores evangélicos do Senado e Câmara dos Deputados. Além das 27 assinaturas, é necessário que o PLC 122 ganhe nova relatoria, já que Fatima Cleide, que era a relatora do Projeto de Lei, não foi reeleita. Marta Suplicy deve assumir essa função. Estes atos fizeram parte de sua promessa de campanha.
   De forma apressada a senadora já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto. Ela teria 30 dias, segundo o regimento da casa, mas conseguiu todas as assinaturas em apenas um dia. Na noite desta quinta-feira, 3, ela apresentou as assinaturas para a Mesa diretora e pediu seu desarquivamento.
Próximo passo
   Eleita vice-presidente da casa, Marta disse que a discussão sobre essa lei será feita “sem pressa e com amplo espaço para o contraditório. Suplicy, que mal assumiu seu cargo no Senado, já anunciou que estaria disposta a assumir a relatoria do PLC 122, justificando a importância do texto. Segundo a política, a questão é “proteger uma parcela da população que vive sob ameaça”.
   Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido à votação em plenário.
Fonte: Portal DT | Júlio Severo

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