INSTINTO SENTIMENTO

Pela manhã ao acordar...

Como um flash, um pensamento toma o meu ser...

Um sentimento de retomada e organização de ideias. Pensando eu em meu íntimo o quanto em estatura de homem imperfeito me encontro...

Lembro-me o quanto me assemelho a Paulo, quando em sábias palavras e em bela e esplêndida poesia expõe seus sentimentos...

Percebo o quanto sou de certa maneira espelho, refletindo as mesmas inquietudes do meu caro irmão, porém muitas vezes não sabendo como expressá-las de maneira tão sábia e magnífica...

Vivemos tão receosos, medrosos sobre a opinião dos companheiros de jornada. Daqueles que também são meramente humanos, talvez em situações piores se encontram e ainda assim...

Na maioria das vezes nosso maior temor é a ideia dos outros em relação a nós, quando o melhor a se fazer é focalizar nossa meta e trabalhar para alcançá-la...

Mas enquanto isso, nós humanos vamos completando nosso ciclo vital, sofrendo, conquistando, se alegrando, se impulsionando, chorando, perdendo, mesmo na dor, porém na esperança...

Ahh!! Tenho convicção que nessa minha condição me verei até minha morte porque a perfeição, sei... Não será encontrada aqui...

Boa coisa é saber que isso é passageiro e o que há de vir, logo será...

Então, como sustentáculo, finalizo essa exposição com nada menos nem mais do que as próprias palavras do honrado Paulo:

“Porque o que faço não aprovo, pois o que quero  isso não faço, mas o que aborreço isso faço. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. MISERÁVEL HOMEM QUE SOU! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.” (Rm 7:15,19,21-25)

Refletimos como espelho praticamente os mesmos anseios, tristezas e alegrias, fato que concretiza ainda mais a nossa grande necessidade de encontramos no nosso semelhante, as inúmeras respostas para as nossas mais variadas inquietações. (Marcos Antonio)

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